Abstract

O objetivo principal deste artigo é investigar as interações entre os Indicadores de Condição Financeira (ICF), enquanto medida de stresse financeiro, o Índice Mundial de Incerteza Pandémica (IMIP), como fator externo, e a probabilidade de recessão. As principais ferramentas de pesquisa são a Análise de Componentes Principais e o Algoritmo de Aprendizagem de Máquina de Modelo Florestal Aleatório. Em particular, combinamos o ICF de onze economias europeias – Bulgária, República Checa, Croácia, Estónia, Hungria, Lituânia, Letónia, Polónia, Roménia, Alemanha e Turquia – com o IMIP, para explicar a atual recessão global. Concluímos que o ICF tradicional e também os fatores não económicos, como o IMIP, são instrumentos indispensáveis para a previsão de pontos de inflexão no ciclo de negócios e probabilidades de recessão, principalmente no que respeita ao confinamento de 2020. Embora isto confirme o papel das influências externas como uma variável explicativa da dinâmica económica, a nossa interpretação é que estes fatores externos não afetam o sistema diretamente, mas por meio de parâmetros monetários, excluindo assim a neutralidade da moeda.

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