Abstract

O desenvolvimento da tese central deste artigo, suas considerações ontológicas orientadas pela Fenomenologia da Vida, exige uma dupla tarefa. A tarefa de apresentar (1) a hipótese do privilégio pré-ontológico presente na interpretação da existência humana veiculada pelas narrativas dos grupos etnolinguísticos Yorùbá. Neste caso, aqueles fundamentam as práticas religiosas afrodiaspóricas brasileiras de culto de Orixá. Além desta etapa, a consideração comparativa, cuja finalidade é a de exibir o pressuposto privilegiado como tal (quer dizer: em relação a qual narrativa é possível determinar haver um privilégio), requer a (2) exposição da crítica ao denominado monismo ontológico, como desenvolvida pelo fenomenólogo Michel Henry (1922 - 2002). Como procedimento preparatório às teses centrais e à conclusão, uma explicitação de natureza metateórica deverá integrar-se ao texto: a justificativa da pertinência e da articulação conceitual, bem como da orientação desta investigação desde uma ontologia fenomenológica. Por fim, este trabalho concluirá que, diferente da filosofia ocidental clássica, a expressão narrativo-cultural e a interpretação existencial preservada na experiência religiosa de culto de Orixá guarda em suas práticas aspectos aléticos fundamentais da natureza fenomenológica da Vida Subjetiva.

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