Abstract

OBJETIVO: Avaliar a aplicabilidade de um protocolo de atendimento padronizado para criancas de ate 36 meses de idade com febre sem sinais localizatorios (FSSL). METODOS: Estudo de coorte prospectivo em criancas com FSSL atendidas no Pronto-Socorro do Hospital Universitario da Universidade de Sao Paulo, Sao Paulo (SP), de junho de 2006 a maio de 2007. O protocolo estratifica o risco de infeccao bacteriana grave (IBG) de acordo com a presenca ou nao de toxemia, idade e valor da temperatura. Conforme avaliacao de risco, indicava-se triagem laboratorial: hemograma, hemocultura, sedimento urinario, urocultura e, se necessario, radiografia toracica, liquor e coprocultura. RESULTADOS: Foram estudadas 251 criancas das quais 215 foram acompanhadas ate o diagnostico final. Vinte criancas apresentavam toxemia, e 195 estavam em bom estado geral (30 com idade de ate 3 meses, e 165, de 3 a 36 meses). Nas criancas de 3 a 36 meses nao toxemicas, 95 tinham temperatura axilar > 39 oC. Em 107 criancas (49,8%), houve melhora espontânea do quadro febril; em 88 (40,9%), foi identificada doenca benigna autolimitada; e em 20 (9,3%), IBG. Dentre as IBG, identificamos 16 infeccoes urinarias, tres pneumonias e uma bacteremia oculta. Das 215, 129 (60%) nao receberam qualquer antibioticoterapia, e 86 receberam antibiotico em algum momento (45, empiricamente). O antibiotico empirico foi mantido por, em media, 72 horas. CONCLUSAO: O protocolo aplicado mostrou-se adequado para o seguimento destas criancas que fizeram coleta de exames simples e passiveis de serem realizados na maioria dos servicos. A infeccao urinaria foi a IBG mais frequente nas criancas com FSSL.

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