Abstract
Tomando como ponto de partida a questão fazer filosofia no Brasil, o artigo trata de desenvolver algumas contribuições à progressão do debate nacional sobre o assunto. Passa da questão de fazer filosofia à da impopularidade do nacional na nossa comunidade filosófica acadêmica. Em seguida discute brevemente dois exemplos de elaboração filosófica brasileira: 1) o neopirronismo de Oswaldo Porchat Pereira, como apropriação de uma tradição filosófica histórica grega que poderia entre nós desembocar num tipo de deflacionismo prático, e 2) o pragmatismo jovem-hegeliano, radical, político, de Roberto Mangabeira Unger. Ao final, o artigo apresenta um recorte de um ponto de vista prático-poiético próprio, em diálogo reconstrutivo com o materialismo prático-produtivo de Marx.
Highlights
Tradition that could develop among us into a practical deflationism, and 2) the radical, political, Young-Hegelian pragmatism of Roberto Mangabeira Unger
The article presents an outline of a poietic-pragmatic philosophical point of view, in reconstructive dialogue with Marx’s practical-productive materialism
Mas principalmente seria deixar de ver em Deleuze um exemplo do que também no Brasil poderíamos fazer de útil e interessante com filósofos dos outros: apropriá-los – em lugar de empenharmo-nos apenas em passivos e redundantes comentários internos das suas obras
Summary
Tradition that could develop among us into a practical deflationism, and 2) the radical, political, Young-Hegelian pragmatism of Roberto Mangabeira Unger. Mas principalmente seria deixar de ver em Deleuze (caso que ele destaca, a respeito de filosofia francesa) um exemplo do que também no Brasil poderíamos fazer de útil e interessante com filósofos dos outros (inclusive com Deleuze): apropriá-los – em lugar de empenharmo-nos apenas em passivos e redundantes comentários internos das suas obras.
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