Abstract

This article discusses the socio-technical dynamics related to practices carried out in the context of a self-declared Quilombola Community in the Serra das Viuvas, backlands of Alagoas. Such practices are addressed from the inter-relationship of various skills, techniques, stories and symbolic actions of (human and nonhuman) beings that are potentiated through the “engagement” of practical experience and constructed in social interaction. The analysis dialogues with propositions by Tim Ingold, in various theoretical contexts, and emphasizes the relationship of the concepts of nature and culture as inseparable from a field of interactions that relate to specific ways of being, doing and inhabiting the world. The emphasis of ethnographic research contextualizes the narratives of the women who founded the Association of Quilombola Women Artisans (AMAQUI), in the 1990s. The study reveals that the experience of knowing-doing of domestic groups within the community takes shape through everyday practices that point to a knowledge of the local ecosystem, but are permeated by a particular logic of belonging and reciprocity that produces meanings about the territory, in a given historical situation. Keywords: nature, culture, socio-technical practices.

Highlights

  • Neste artigo abordo aspectos relacionados às práticas sociotécnicas realizadas no contexto de uma comunidade autodeclarada remanescente de quilombo, da região da Serra das Viúvas, sertão alagoano.3 Por práticas sociotécnicas entendo a inter-relação de diversas habilidades, técnicas, histórias e ações simbólicas de seres potencializadas por meio do “engajamento” da experiência prática construída na interação social (Ingold, 2000)

  • Entre robustas raízes de mandioca, sementes de açafrão, crianças correndo em volta e palhas secas de milho, é possível dizer que, seja no interior da casa de farinha, ou no terreiro onde são dispostas as palhas vegetais para secar, as “coisas” estão “sempre transbordando das superfícies que se formam temporariamente em torno delas” (Ingold, 2012a, p. 29)

  • A relevância de trazer à luz o movimento das “coisas” como o pilão, as vassouras e os chapéus de ouricuri, entre outras, permite repensar outros processos vitais que incidem nas ações das pessoas e que são relevantes para a reprodução física e material dos grupos sociais

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Summary

Introduction

Neste artigo abordo aspectos relacionados às práticas sociotécnicas realizadas no contexto de uma comunidade autodeclarada remanescente de quilombo, da região da Serra das Viúvas, sertão alagoano.3 Por práticas sociotécnicas entendo a inter-relação de diversas habilidades, técnicas, histórias e ações simbólicas de seres (humanos e não humanos) potencializadas por meio do “engajamento” da experiência prática construída na interação social (Ingold, 2000). Mediado por observação participante, procurou compreender os processos de interface entre cultura e ambiente que, no âmbito da comunidade local, são relevantes para a manutenção das práticas cotidianas e de uma relativa autonomia de produção e subsistência que tem efeitos políticos difusos.10

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