Abstract
Fasciola hepatica (F. hepatica) é um helminto que parasita o fígado e os ductos biliares de seus hospedeiros, o que, consequentemente, lesiona esses tecidos. São predominantes em bovinos e ovinos, mas podem parasitar acidentalmente seres humanos. O número de casos da fasciolose avança de forma ampla em diversos países, comprometendo a economia e a saúde única dos locais em que ocorre. Apesar do aumento do número de casos, a coleta de dados e a compreensão da doença permanecem negligenciadas, tanto em animais, em razão de a maioria dos casos ser subclínica, quanto em humanos, devido a sua baixa incidência. Essa situação colabora para a redução no número de diagnósticos realizados e aumenta resultados imprecisos. A técnica mais segura é a identificação molecular baseada em genes, como o PCR e o qPCR, e o tratamento mais recorrente é a administração de triclabendazol, em animais e seres humanos. O ciclo de vida do trematódeo depende diretamente da presença de água, o que leva a ocorrência em maior escala da zoonose em locais com essa característica. Dessa forma, o controle da disseminação e a profilaxia incluem rotação de pastagens, drenagem ou isolamento de áreas alagadas, e redução da população de hospedeiros intermediários.
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