Abstract

Extratos aquosos e etanólicos de folhas e flores de Unxia kubitzkii H. Rob foram avaliados como inibidores de corrosão de origem vegetal para o aço carbono P110 na presença de HCl 1,0 mol.L-1. As eficiências de inibição dos extratos foram calculadas a partir das taxas de corrosão, obtidas por ensaios gravimétricos com variação na concentração dos extratos. As menores taxas de corrosão foram identificadas com uso de 15% dos extratos, com os aquosos provenientes das folhas e flores apresentando valores de eficiência de, respectivamente, 91,20 e 92,55%. Na mesma concentração, o extrato etanólico das folhas proporcionou eficiência de inibição de 93,67%, enquanto o extrato das flores revelou eficiência de 72,13%. Devido aos valores de eficiências de inibição acima de 90% os extratos aquosos das folhas e flores, assim como o extrato etanólico das folhas de Unxia kubitzkii H. Rob, apresentam-se como potenciais inibidores de corrosão para o aço carbono em meio ácido.

Highlights

  • A corrosão pode ser definida como a deterioração de um material aliada ou não a esforços mecânicos e, no caso dos metais, ocorre de modo espontâneo envolvendo processos químicos ou eletroquímicos influenciados pela natureza do metal, pelo meio corrosivo e as condições operacionais do sistema, tornando necessário definir um método para proteção visando evitar ou reduzir os danos causados pela corrosão (GENTIL, 2003)

  • The lowest corrosion rates were identified with the use of 15% of the extracts, with the aqueous ones coming from the leaves and flowers presenting efficiency values of, respectively, 91.20 and 92.55%

  • No caso da corrosão em meio ácido os inibidores de adsorção são os mais indicados, protegendo o metal através da formação de um filme sobre a superfície metálica devido a adsorção das moléculas que compõem o inibidor, o que impede ou reduz o contato do metal com o meio corrosivo diminuindo a velocidade das reações anódicas, catódicas ou ambas

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Summary

Obtenção dos extratos

Rob foram obtidos a partir das técnicas de maceração ou refluxo, sendo utilizadas folhas frescas e flores secas da planta. Para os extratos das folhas foram usados 200 g do vegetal e 200 mL do solvente (água destilada ou etanol PA), ficando o sistema em aquecimento por 2 h a 80 oC, no caso do extrato aquoso, enquanto para. No preparo dos extratos aquoso e etanólico das flores foram utilizados 2 g da planta em 100 mL do solvente (água destilada ou etanol PA), colocados em refluxo por um período de 2 h. Após a etapa de extração utilizou-se uma peneira para separar os materiais particulados dos extratos, que permaneceram armazenados sob refrigeração

Ensaios de corrosão
Extratos aquosos das folhas e das flores
Aquoso corrosão inibição corrosão inibição
Ácidos voláteis
Extratos etanólicos das folhas e das flores
Findings
Ácidos Orgânicos
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