Abstract

Este artigo discute tematizações sobre o preconceito no discurso de trabalhadores da saúde que cursaram o Projeto Caminhos do Cuidado, identificando efeitos que colaboraram para a superação destas relações com relação a usuários de álcool e outras drogas. Utilizamos metodologia qualitativa, com análise de conteúdo. A análise se baseou em dados provenientes de 78 rodas de conversa e 39 registros etnográficos, ocorridas nas 27 Unidades Federativas do Brasil. Os dados descrevem movimentos reflexivos dos trabalhadores que possibilitaram o enquadramento de relações identitárias para além de crivos morais e da essencialização dos sujeitos. Nossos resultados apontam a importância da experiência para a desconstrução de estereótipos e preconceitos, por produzir processos de desidentificação necessários para a superação de preconceitos. Destaca-se a importância do Agente Comunitário de Saúde, como o profissional estratégico para o trabalho com a temática do preconceito nos territórios.
 Palavras-chave: Desigualdade; Preconceito; Atenção Básica; Intervenção Psicossocial; Agentes Comunitários de Saúde;

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