Abstract

partir dos impactos na Baixada Fluminense no plano das sociabilidades e representações na trajetória de moradores que pertencem a uma igreja evangélica tradicional e uma associação de moradores. Argumento, a partir da pesquisa de campo, que podemos compreender a reconfiguração das práticas do Estado em suas margens e a legibilidade das políticas de controle direcionadas às populações pobres e vulneráveis, não apenas a partir das favelas cariocas e suas representações. Tomar a Baixada Fluminense em sua constituição específica, de entrelaçamento entre mercado político e violência de um lado, e em seu aspecto relacional com o Rio de Janeiro, de outro, nos leva a compreender melhor esses diferentes regimes territoriais ocasionados pelas políticas de pacificação.

Highlights

  • Artigo recebido em 27/07/2015 Aprovado em 02/02/2016 tes, moradores e policiais e ataques de traficantes às bases das UPPs, as políticas de pacificação são reivindicadas ao Estado por diferentes sujeitos em territórios que não contam com sua presença como forma de solucionar o problema da violência urbana

  • A ocupação pelas forças de segurança de um bairro pobre na Baixada, a recusa à implantação de uma UPP, vista como a presença permanente da polícia, e a instalação de uma CISP com policiais da Baixada, demonstram que a ampliação da militarização do território tem seus limites tanto materiais quanto políticos e simbólicos

  • A análise geral é de Misse, mas não podemos desdobrá-la para o atual funcionamento desse mercado que pode ter sofrido um processo de maior estabilização após a implantação das UPPs em determinadas favelas cariocas

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Summary

Introduction

Artigo recebido em 27/07/2015 Aprovado em 02/02/2016 tes, moradores e policiais e ataques de traficantes às bases das UPPs, as políticas de pacificação são reivindicadas ao Estado por diferentes sujeitos em territórios que não contam com sua presença como forma de solucionar o problema da violência urbana. Cheguei a esse acontecimento pelo discurso da mídia; mas, à medida que entrava no campo, pude constatar que vários dos entrevistados percebiam o aumento da violência como consequência da migração de criminosos do Rio de Janeiro para a Baixada, sobretudo depois da instalação das UPPs. Além disso, percebiam uma nova forma de controle estranha ao lugar, com a utilização de armamento pesado e controle territorial pelos criminosos.

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