Abstract

Por meio do presente artigo, propomos conhecer e refletir sobre as recentes possibilidades de organização, representação e recuperação da informação proporcionada pelo advento da Web 2.0, tratando, aqui, especificamente, do uso da etiquetagem e da folksonomia. Buscou-se explorar representações conceituais e pretendeu-se compreender as potencialidades destes conceitos baseados em sistemas virtuais de organização e representação informacional. Assim, buscou-se refletir sobre o que leva os usuários a executar a etiquetagem dos recursos da Web e analisar como essa motivação se relaciona com o objetivo de recuperação da informação. A pesquisa apoiou-se em uma investigação teórica, com revisão de literatura sobre indexação, usuários e esquemas de representação do conhecimento na Internet. Geralmente, o que determina a utilização da etiquetagem varia entre as pessoas e os sistemas utilizados. Não é sempre que as etiquetas são atribuídas com o intuito de terem audiência e, por vezes, o que se quer é organizar os próprios dados. Entende-se, por meio deste estudo, que cada indivíduo representa um caso que requer atenção específica. Não é possível estudar, um a um, todos os grupos e perfis de usuários da informação. Faz-se necessário reunir grupos com características similares.

Highlights

  • Por meio do presente artigo, propomos conhecer e refletir sobre as recentes possibilidades de organização, representação e recuperação da informação proporcionada pelo advento da Web 2.0, tratando, aqui, especificamente, do uso da etiquetagem e da folksonomia

  • Through this paper we propose to know and reflect on the recent possibilities of organization, representation and retrieval of information provided by the advent of Web 2.0, dealing with here, the use of tagging and folksonomy

  • We reflect on what it takes users to perform the tagging of Web resources and analyze how that motivation relates to the purpose of information retrieval

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Summary

Introdução

Por meio do presente artigo, propomos conhecer e refletir sobre as recentes possibilidades de organização, representação e recuperação da informação proporcionada pelo advento da Web 2.0, tratando, aqui, especificamente, do uso da etiquetagem e da folksonomia. Buscou-se, assim, refletir teoricamente sobre o que leva os usuários a executar a etiquetagem dos recursos da Web e analisar o quanto essa motivação se relaciona com o objetivo de recuperação da informação. Esta forma de ampliar a interação com as interfaces virtuais, por meio das quais os usuários podem interagir e produzir conteúdos, é uma das características associadas à Web 2.0. Tim O’Reilly é o criador do termo e para ele a Web 2.0 não possui limites definidos e, sim, um “núcleo gravitacional”, por ser encarada como uma plataforma na qual os próprios usuários intervêm no desenvolvimento de um processo de organização dos dados. Entende-se que estes recursos se tornaram possíveis não apenas em função dos avanços tecnológicos, mas, sim, devido à construção de uma cultura de colaboração, que caracteriza algumas formas de sociabilidade desenvolvidas junto às novas tecnologias da informação e da comunicação. São informações conectadas na Web por meio de links, mas, como estes dados estão sendo organizados? Quem e como os tem representado? Quais os elementos motivadores e como estão sendo categorizados? Como os recuperamos?

Etiquetagem e folksonomia
O usuário e os fatores motivadores para a folksonomia
Motivadores constatados por Brandt e Cañada
Considerações finais
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