Abstract

O estresse salino em plantas é provocado pelo excesso de sais minerais no solo e compromete a absorção de água. Atividades antrópicas, como o uso indiscriminado de fertilizantes químicos, podem salinizar o solo. As culturas de hortaliças podem ser sensíveis à salinização o que pode gerar prejuízos econômicos. Compostos naturais como o ácido salicílico (AS) podem promover respostas de defesa ao estresse. O objetivo deste trabalho foi analisar os efeitos do estresse salino e do pré-tratamento de sementes com AS em alface de origem orgânica e convencional. O delineamento experimental foi inteiramente casualizados organizados em três blocos para cada tratamento e quatro repetições em que sementes de alface foram expostas a 6h de pré-tratamento com AS e germinadas na presença de soluções de cloreto de sódio (NaCl) com potenciais hídricos de -0,3 e -0,6 MPa, em estufa do tipo BOD com temperatura e fotoperíodo controlados. Os parâmetros avaliados foram: germinação total, índice de velocidade de germinação, comprimento da radícula e teores de clorofilas e carotenoides. O tratamento de -0,3 MPa não comprometeu a germinação e crescimento inicial de alface. O tratamento de -0,6 reduziu a germinação e comprometeu o comprimento das radículas. O pré-tratamento com AS melhorou a germinação e crescimento inicial das plantas de alface. Os teores de clorofilas das plântulas de origem orgânica aumentaram no tratamento -0,3 com AS e foram reduzidos para as plantas de origem convencional no tratamento -0,6 sem AS. Os teores de carotenos não foram afetados pelos tratamentos.

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