Abstract

Muitos elementos permeiam a configuração estratégica de uma empresa. Estes vão desde a dinâmica da concorrência industrial à simples resolução de problemas corriqueiros. Nesse sentido, foi realizada uma pesquisa empírica em 26 empresas produtoras de um polo cerâmico, cadastradas no Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) de São Paulo, a partir da aplicação de um modelo de áreas de decisão, com o intuito de verificar se a principal estratégia de produção, com foco em custos, estabelecida pelas empresas participantes do Arranjo Produtivo Local (APL), encontra-se alinhada às ações adotadas pelas mesmas. A pesquisa apresentou caráter quantitativo-qualitativo e propósito descritivo. Por meio de um questionário misto, pôde-se identificar problemas que impactam, direta e indiretamente, no alcance da principal estratégia de produção das empresas do APL. Assim, cabe a elas rever as ações que vêm sendo adotadas, de forma a possibilitar um alinhamento dessas ações à estratégia de produção estabelecida pelas empresas, cuja essência refere-se à busca pela redução de custos, contribuindo para com o efetivo alcance dos objetivos traçados pelas empresas, ou seja, pelo Arranjo como um todo.

Highlights

  • A formulação da estratégia de produção não é uma tarefa fácil de ser realizada

  • De acordo com Hayes et al (2004), a estratégia de produção é “um conjunto de metas, políticas e restrições autoimpostas, que descrevem como a organização planeja dirigir, e desenvolver todos os recursos investidos na produção para melhor cumprir (e possivelmente redefinir) sua missão”

  • O objetivo da estratégia de produção é o de guiar uma organização na produção, montagem e alinhamento dos recursos que irão propiciar a implementação eficaz da estratégia competitiva da empresa

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Summary

INTRODUÇÃO

A formulação da estratégia de produção não é uma tarefa fácil de ser realizada. Muitos elementos permeiam essa elaboração e vão desde aspectos que remetem à dinâmica da concorrência industrial às questões mais básicas, como resolução de problemas corriqueiros. Segundo Santos e Batalha (2010), esse é um dos pontos que precisa ser mais bem explorados em empresas organizadas em Arranjos Produtivos Locais (APL) sob a pena de verem destruídos os ganhos associados aos resultados de esforços conjuntos, sendo esse um tema muito pouco discutido em relação às estratégias de produção. Seu intuito foi verificar se a principal estratégia de produção, com foco em custos, estabelecida pelas empresas participantes do Arranjo Produtivo Local (APL) encontra-se alinhada às ações adotadas pelas mesmas, a partir da aplicação de um modelo de áreas de decisão. Essas decisões que podem ser classificadas como estruturais e infraestruturais, conforme a proposição de Hayes et al (2004), foram utilizadas nesta pesquisa para analisar o alinhamento entre a estratégia de produção das empresas pertencentes a um APL e suas ações recentes no âmbito da gestão da produção. Finalmente, na seção cinco são apresentadas as conclusões, e os padrões de ação, relacionadas às áreas de decisão

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Estratégia de produção
Prioridade competitiva
Áreas de decisão
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Áreas de decisão estruturais
Capacidade
Instalações e localização
Tecnologia de produto e processo
Integração vertical
Áreas de decisão infraestruturais
Força de trabalho
Aspectos sobre qualidade
Planejamento e controle de produção e gestão de custos
Findings
CONCLUSÕES
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