Abstract

A violência contra as mulheres e a população LGBT+ há tempos configura-se como uma questão de saúde pública. No contexto da pandemia, em decorrência do Covid-19, esse problema agravou-se. Um sistema que mantém esse tipo de violência, dentre outras, a chamada violência de gênero, é o patriarcado, ressignificado aqui como viriarcado. Assim, a partir de uma revisão de literatura não sistematizada denominada estado da arte, sob a perspectiva da pesquisa qualitativa e da educação em saúde, este artigo tem por objetivo compreender como o conceito de viriarcado é abordado na literatura que discute a construção das masculinidades, no contexto da violência de gênero. Foram encontrados 111 documentos e analisados 65. Os resultados indicaram que o conceito é abordado como sinônimo e como dialética do termo patriarcado. É compreendido como sistema de opressão masculina, a partir de uma hegemonia da virilidade que não perpassa somente ao ideário do pai, do chefe de família. Assim, sob a ótica da relação social de gênero e dos estudos sobre masculinidades, esse sistema acaba por oprimir não somente mulheres e pessoas LGBT+, mas também os próprios homens.

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