Abstract
As práticas espaciais destruidoras que tiveram lugar em Manaus durante a ditadura militar assombram Cinzas do Norte, de Milton Hatoum, de 2005. A ambientação do romance nos faz considerar como a cidade é significativa tanto para a narrativa imaginária, quanto para além dos limites do romance. Descobrimos, neste processo, uma Manaus em mudança contínua, que desafia a representação e ostenta as marcas de lutas de poder e violência histórica. A arquitetura da belle époque e a Cidade Flutuante são topoi que são significativos para esse jogo de interpretação espacial. A Cidade Flutuante é ao mesmo tempo um bairro real e uma metáfora que sugere um espaço vulnerável, muitas vezes eclipsado pelo peso imponente das estruturas neoclássicas da belle époque de Manaus.
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