Abstract
Nada traduz de modo mais efetivo a noção de ambiente cultural do que o processo de continuidade. Nada materializa de modo mais radical o continuum semiótico do que a fronteira que une e situa em diálogo os sistemas culturais em confronto. No contexto do pensamento semiótico da cultura, a dialogia se desenvolve na arena dos espaços de confronto em que os sistemas de signos se encarregam de promover os contatos e encontros culturais. Ainda que os conceitos de fronteira e dialogia, quando inseridos no processo da semiose cultural, explicitem potências de intensidades equivalentes, o ambiente conceitual de Lótman não conta diretamente com os pressupostos de Bakhtin para a conceptualização do espaço semiótico da semiosfera. Que linhas conceituais se encarregaram de aproximar e distanciar tais conceitos e até que ponto nos é lícito operar a continuidade? Tais são os pontos que se espera examinar no estudo.
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