Abstract
<p>Este artigo versa sobre a exposição Escritório Ramos de Azevedo: a arquitetura e a cidade e busca revelar o Escritório, Ramos de Azevedo e seus parceiros, por meio de alguns projetos feitos para o Estado e para particulares. De rara beleza, os desenhos encerram diversas narrativas, põem luz em comitentes, sócios e auxiliares, dando pistas sobre a cadeia produtiva que envolvia as obras e garantia a credibilidade do protagonista no imaginário coletivo. A bico de pena, aquarela ou blueprint, seus carimbos estampam abreviaturas, permitindo-nos vislumbrar arquitetos, engenheiros e desenhistas de um escritório que no auge chegou a integrar 500 colaboradores. Os projetos, que em seus pormenores chegam à escala do mobiliário e da descrição dos materiais, dão pistas sobre o cotidiano do Escritório, mas também nos convidam a caminhar pela cidade imaginando-a em construção. Aliás, é disso que também se trata: de uma São Paulo em franco processo de modernização, espalhando-se, verticalizando-se e arranhando os céus. Destacamos as três fases do Escritório: de 1886 à morte de Ramos; de 1928 a 1965, quando segue protagonizado por Ricardo Severo e Arnaldo Villares; e de 1965 a 1980, protagonizado por Roberto Pereira de Almeida e Affonso Iervolino. Especializadas, as obras públicas entremeiam-se às feitas para particulares e ambas merecem preservação tanto quanto os desenhos que as representam.</p>
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