Abstract

Este artigo traz o recorte de uma pesquisa desenvolvida no Mestrado em Educação - PPGE/CEDU/UFAL, tendo como objetivo ressaltar os caminhos curriculares e identitários trilhados como tática de resistência e de existência em escolas do etnoterritório Wassu-cocal, Joaquim Gomes/AL. O foco está centrado nas reivindicações por um currículo específico, decolonial. Adotou-se como abordagem metodológica a pesquisa qualitativa, baseada em estudo de casos múltiplos. Neste texto, são enfatizados dados que foram recolhidos em entrevistas realizadas com as educadoras, as quais desenvolveram práticas curriculares tanto em sala de aula, como também como na atuação como coordenadoras pedagógicas. Em suma, as observações e as entrevistas realizadas demonstraram que, em seus currículos, as educadoras ultrapassaram as prescrições, valorizando os conhecimentos dos estudantes, dando lugar a práticas/experiências decoloniais, seguindo caminhos mais democráticos, emancipatórios, rompendo com as imposições do currículo prescrito. Assim, salienta-se que as práticas curriculares contra-hegemônicas se reconfiguram cotidianamente nas duas escolas investigadas, para além dos conhecimentos tradicionais do currículo.

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