Abstract
OBJETIVO: verificar a influência do nível de escolaridade materna no desenvolvimento da linguagem de crianças de 2 a 24 meses. MÉTODO: trata-se de estudo transversal realizado em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) localizada no Distrito de Venda Nova em Belo Horizonte, Minas Gerais. A amostra foi composta por 351 crianças, de ambos os sexos, com idades entre 2 e 24 meses. A pesquisa se deu por meio da aplicação do Protocolo de Perfil Comunicativo. RESULTADOS: a maioria (70,1%) das crianças avaliadas possuía desenvolvimento adequado à sua idade e a maioria das mães da amostra (54,1%) possuía entre 9 e 12 anos de estudo. CONCLUSÃO: o presente estudo não demonstrou diferenças com significância estatística no que diz respeito à escolaridade materna e o desenvolvimento da linguagem de crianças de 2 a 24 meses, pertencentes a uma UBS, localizada no Distrito Sanitário de Venda Nova em Belo Horizonte, Minas Gerais. No entanto, vale ressaltar a homogeneidade da amostra, em que a maioria das mães possuía entre 9 e 12 anos de estudo, ou seja, até o ensino médio completo ou não, sendo este um fator diferencial.
Highlights
Method: it is a cross-sectional study performed in a Basic Health Unit (BHU) located in the District of Venda Nova in Belo Horizonte, Minas Gerais
Results: most of the children had development that was appropriate for their age and the majority of mothers in this sample (54.1%) had between 9 and 12 years of study
Conclusion: this study showed no statistically significant differences with regard to maternal education and language development of children between 2 and 24 months old, members of a BHU, located at the District of Venda Nova in Belo Horizonte, Minas Gerais
Summary
Na Tabela 2, tem-se a análise do desempenho das crianças referentes aos aspectos de linguagem (Recepção, emissão e aspetos cognitivos), contidos no Protocolo de Perfil Comunicativo, proposto pela literatura[17], bem como sua classificação geral. Foi observado que a maioria das crianças apresentaram resultado normal para todos os aspectos testados. Como classificação geral obteve-se 255 crianças com resultado normal (70,1%), 104 (28,6%) com resultado alterado, e 5 crianças (1,4%), cujos testes não puderam ser utilizados, pois tiveram muitos itens não informados. Apesar de o resultado mostrar um maior número de crianças com resultado normal do que alterado, o p-valor não revelou diferenças com significância estatística dos aspectos analisados. Para análise dos dados foi utilizado o “teste t-student”
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