Abstract

O presente artigo reflete sobre as bases históricas que fundaram uma hegemonia no campo epistemológico da produção de saberes válidos e, concomitantemente, suprimiram um vasto universo de saberes tradicionais, evidenciando a colonização como um evento histórico que, para além das expropriações físicas, também promoveu uma expropriação no campo epistemológico do saber. Assim, percebe-se a fragilidade do dito paradigma científico moderno para compreender as complexidades do mundo, fomentando discussões referentes a um novo paradigma científico insurgente, atrelado às Epistemologias do Sul e ao pensamento zapatista, como caminhos a serem trilhados na busca de um paradigma emergente, que compreenda de forma mais profunda as relações entre os homens, entre os homens e a natureza e com à própria temporalidade na qual está inserido. Finalmente, conclui-se que esta emergência de novas percepções científicas para o conhecimento suscita novas contribuições para as construções e desconstruções das fronteiras da ciência e do cientista, além de questões sobre o seu papel prático no mundo.

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