Abstract

Com o texto Entre universos: os ateliers de Francisco Laranjo, Francisco Miguel Laranjo apresenta-nos um testemunho muito minucioso e envolvente sobre as atmosferas e os espaços dos ateliers do seu pai. Comprometido que está com um grande trabalho de inventariação em curso sobre o espólio artístico do pai, Francisco Miguel Laranjo apresenta-nos uma descrição muito importante sobre os diferentes ateliers, sugerindo, assim, um retrato muito completo dos quatro ateliers do seu pai, ao longo dos cerca de cinquenta anos de trabalho: o primeiro, em Baguim do Monte, o segundo, na Rua Chã (por detrás da Estação de São Bento), o terceiro, na Calçada de Monchique (com vistas sobre o Douro), e o quarto no nº 146 da Rua do Comércio do Porto (depois de uma breve passagem pela Rua Mouzinho da Silveira). O texto descreve os espaços e atmosferas, a propósito do último dos ateliers. Francisco Miguel Laranjo acrescenta que “a percepção de estarmos num lugar mágico é inebriante”, e “sente-se a alma”. A descrição dos espaços e dos objectos é rigorosa e comovente, pois faz resgatar com inteligência e sensibilidade a memória, as memórias, do Francisco Laranjo. Conclui Francisco Miguel Laranjo, dizendo-nos que “os universos que [o pai] juntou durante cinco décadas são [agora] devolvidos ao mundo”, onde “a alma e os seus universos permanecem vivos nos trabalhos espalhados por vários continentes”.

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