Abstract

Apesar de inúmeros receios e críticas despertadas pelas relações informacionais contemporâneas, vários autores têm se aventurado na busca pelas potencialidades interdisciplinares desse cenário e numa criação poética que explore a expansão dos territórios da imagem, da palavra e do som. Mesmo antes do avanço do digital e de outros atuais vetores da comunicação, artistas e pesquisadores já haviam experimentado escambos entre tais territórios. O presente artigo reúne um grupo de ideias de três autores – Wassily Kandinsky, Vilém Flusser e Wilton Azevedo (homenageado desta edição) - que favorece pensar a transposição dos limites entre meios e linguagens, assim como os rumos da criação poética interdisciplinar. Busca-se com este exercício, um diálogo que abra espaço para novos questionamentos e observações sobre processos criativos que articulem uma escritura capaz de explorar plurais combinações entre visual, sonoro e verbal.

Highlights

  • Despite numerous preoccupations and criticisms aroused by contemporary informational relations, several authors have ventured into the search for the interdisciplinary potentialities of this scenario and a poetic creation that explores the expansion of the territories of the image, the word and the sound

  • Ainda que muitos dos discursos sinalizem um mal-estar e um temor, há também quem se arrisque a explorar as virtualidades que a comunicação contemporânea pode entregar a seus interlocutores

  • Este artigo pode colaborar com a investigação sobre procedimentos contemporâneos à criação artística

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Summary

Introduction

Despite numerous preoccupations and criticisms aroused by contemporary informational relations, several authors have ventured into the search for the interdisciplinary potentialities of this scenario and a poetic creation that explores the expansion of the territories of the image, the word and the sound. Uma história contada por Platão e resgatada por outros autores, dentre os quais Eduardo Galeano (2015), diz que Thamus, ao ser presenteado por Thot, com a arte da escrita como a solução para memória e conhecimentos precários, respondeu-lhe defensivamente que isso acarretaria em esquecimento e substituiria verdade por aparência; Thamus disse que ao apoiar-se em uma memória externa, a humanidade poderia registrar, repetir e se inteirar, mas deixaria de recordar, vivenciar e conhecer o mundo ao seu redor.

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