Abstract

Este artigo se concentra em Mês de cães danados (1978), novela em que Moacyr Scliar põe em cena a Campanha da Legalidade liderada pelo então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, depois da renúncia do presidente Jânio Quadros, em 1961. Discute-se como o narrador-protagonista marca o aparecimento da primeira pessoa picaresca que persistiria até o fim da carreira de Scliar, fazendo-se presente nos panoramas históricos de Sonhos tropicais, A majestade do Xingu, entre várias outras obras do autor. Abrangendo a estreia do escritor gaúcho na chamada ficção para jovens, este artigo mostra como o pendor informativo do narrador vai ganhando espaço, em detrimento da fragmentação observada em Mês de cães danados.

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