Abstract

Este trabalho analisa, sob a ótica da Carnavalização Literária de Mikhail Bakhtin, a jornada da heroína Florinda pela estrada dos fugitivos e sua resistência à opressão extracarnavalesca, no livro seiscentista Infortúnios Trágicos da Constante Florida de Gaspar Pires de Rebelo. Explora-se a configuração dos encontros profanos de Florinda como manifestações de sua recusa em aceitar o papel que a sociedade lhe impõe, bem como sua relação com seus pares carnavalescos, alinhando-se com questões sociais mais amplas em busca de situações carnavalescas para desafiar as normas sociais estabelecidas. Assim, se oferece uma visão mais ampla de como a protagonista desempenha um papel complexo e multifacetado na narrativa, representando desafios e questionamentos em relação às normas sociais e de gênero da época.

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