Abstract

O artigo analisa, à luz da teoria marxista, se a formação integral contida na proposta de Ensino Médio Integrado do Estado do Ceará está realmente contemplada. A relevância do tema se confirma pelo esforço investigativo em desvendar a essência das intenções de base das políticas públicas para a educação profissionalizante, superando a escassez de produção bibliográfica acerca do tema. Como recurso metodológico, a pesquisa entrevistou 79 estudantes da Escola Estadual de Educação Profissional Maria Cavalcante Costa, sede da implantação de tal projeto no Estado. Com esse debate, a pesquisa pretende contribuir para o alargamento da compreensão crítica de tal projeto na formação dos estudantes e no desenvolvimento econômico-social do Estado do Ceará. A investigação comprovou que as políticas destinadas à formação dos trabalhadores seguem a lógica empresarial e articulam-se ao capital em crise profunda, constituindo verdadeiro empecilho para a formação integral defendida pelos clássicos do marxismo.

Highlights

  • This paper analyzes, in the light of Marxist theory, if the integral education presented in the proposed Integrated High School Education in Ceará state is truly contemplated

  • The relevance of this issue is confirmed by the investigative effort to unravel the essence of basic intentions of public policy for vocational education, overcoming the shortage of bibliographic production on the subject

  • The research aims to contribute to the enlargement of the critical understanding of such project in students' education and socio-economic development of the State of Ceará

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Summary

Introduction

This paper analyzes, in the light of Marxist theory, if the integral education presented in the proposed Integrated High School Education in Ceará state is truly contemplated. Depois de explorarmos as bases que fundamentaram a criação e implantação do Projeto Ensino Médio Integrado à educação profissional, pretendemos analisar tal articulação, particularizando a EEEP Maria Cavalcante Costa, unidade de Quixadá-CE que foi implantada em 2008 como uma das primeiras 25 unidades onde seriam implantadas a ressignificação do EMI cearense.

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