Abstract

O trabalho não expressa apenas uma relação de dominação concreta, baseada na exploração dos trabalhadores e na extração de valor. O trabalho é igualmente uma forma de dominação abstrata, capaz de moldar subjetividades e crenças. Em um primeiro momento, o artigo almeja localizar conceitualmente dois tipos de posicionamento crítico diante da recusa ao trabalho. De um lado, certas correntes que buscam salvar e reformar o trabalho e, de outro, aquelas que desejam a abolição completa da forma-trabalho. Em seguida, atenta-se para algumas expressões da dominação abstrata do trabalho, como ela condicionaria, especificamente, a construção de sujeitos e as percepções do tempo, desejo e progresso. Finalmente, o texto encerra com algumas particulares considerações a respeito da profissão do artista e como o imperativo ontológico do trabalho afetaria diretamente a própria prática artística no contexto neoliberal mais recente.

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