Abstract

Apesar da Lei no. 10.098/2000 ter assegurado aos portadores de deficiência auditiva e visual o livre acesso aos meios de comunicação, foi apenas em 2004 que o Decreto no. 5.296 determinou a implantação de três sistemas que garantem o amplo acesso desses cidadãos ao audiovisual. Contudo, só em março de 2006, após mais duas modificações, este decreto começou a ser amplamente discutido. A questão da acessibilidade audiovisual não é simples para um país em desenvolvimento, porque implica em alto investimento em tecnologia e em recursos humanos. Em se tratando deste último, vale perguntar como a formação de profissionais em acessibilidade audiovisual se dará. Este artigo revela o esforço pioneiro de um grupo de pesquisa em tradução audiovisual da Universidade Federal da Bahia para introduzir a questão da acessibilidade na universidade, especialmente no que se refere aos cegos e deficientes visuais. O artigo relata os resultados da primeira fase de um projeto piloto (etapa Salvador), o qual busca elaborar um modelo de audiodescrição que vá de encontro às necessidades e preferências do público deficiente visual brasileiro.

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