Abstract

Para aumentar o espectro de controle das plantas daninhas na cultura do milho, a formulação de herbicidas com princípios ativos de diferentes mecanismos de ação é uma alternativa importante. Objetivou-se avaliar o controle promovido pelo novo herbicida Calaris®, mistura formulada de [atrazine+mesotrione] aplicado em pós-emergência das plantas daninhas, de forma isolada ou em mistura com outros herbicidas. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, um para cada planta daninha avaliada, em delineamento inteiramente casualizado com 16 tratamentos e quatro repetições. As sementes das plantas daninhas (Conyza bonariensis, Urochloa decumbens, Cenchrus echinatus, Digitaria horizontalis, Urochloa plantaginea, Ipomoea grandifolia, Euphorbia heterophylla, Bidens pilosa, Glycine max e Commelina benghalensis) foram semeadas em vasos com volume de 5 dm3 a uma densidade de 20 sementes por vaso. Os tratamentos herbicidas foram aplicados em pós-emergência e foram constituídos por [atrazine+mesotrione] isolado ou em mistura com glyphosate, tembotrione e nicosulfuron; atrazine isolado ou em mistura com glyphosate, mesotrione, tembotrione e nicusulfuron; glyphosate isolado e testemunha sem aplicação. A aplicação dos tratamentos de cada experimento foi realizada em datas distintas, levando em consideração o estádio de desenvolvimento das plantas daninhas. Avaliou-se a porcentagem de controle em relação às plantas daninhas aos 7, 14 e 28 dias após a aplicação dos herbicidas. A nova formulação herbicida [atrazine+mesotrione] controlou de forma eficaz a maioria das plantas daninhas avaliadas, exceto Cenchrus echinatus e Urochloa decumbens, entretanto, o controle eficaz foi obtido quando em associação com outros herbicidas, principalmente ao glyphosate.

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