Abstract

No Brasil, ainda são escassos os estudos disponíveis com experimentos de longa duração em sistemas de manejo de solo e de rotação de culturas. Após vinte anos (1985 a 2005), a fertilidade de solo foi avaliada, em Latossolo Vermelho distrófico típico, em Passo Fundo (RS), em quatro sistemas de manejo de solo (SMSs) - 1) plantio direto (PD), 2) cultivo mínimo (CM), 3) preparo convencional de solo com arado de discos e com grade de discos (PCD) e 4) preparo convencional de solo com arado de aivecas e com grade de discos (PCA) - e em três sistemas de rotação de culturas (SRCs): I (trigo/soja), II (trigo/soja e ervilhaca/milho) e III (trigo/soja, ervilhaca/milho e aveia branca/soja), incluindo como testemunha um fragmento adjacente de floresta subtropical (FST). O delineamento experimental foi em blocos completos ao acaso, com parcelas subdivididas e três repetições. As parcelas (4 x 90 m) no total de 12, foram constituídas pelos SMSs, e as subparcelas, pelos SRCs (4 x 10 m), no total de 72. Os valores de pH, carbono, P extraível e K disponível diferiram entre os SMSs. No PD, houve acúmulo de carbono orgânico, P e K, na camada superficial. Não houve diferença do nível de matéria orgânica (MOS) entre PD e FST, em todas as camadas estudadas. O nível de MOS e os teores de P e K foram mais elevados na camada 0-0,05 m, quando comparados com os observados de 0,15-0,20 m de profundidade, sob PD e nas rotações II e III. Observou-se que em FST os valores de pH, Ca, P e de K foram menores do que os dos SMSs e SRCs.

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