Abstract

Foi realizado um experimento para avaliar os efeitos da inclusão de farelo de girassol em rações para frangos de corte sobre o desempenho, o rendimento de carcaça e dos cortes e a viabilidade econômica. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com cinco níveis de farelo de girassol (0, 5, 10, 15 e 20% da dieta basal), oito repetições e 20 aves por unidade experimental. As aves e as rações foram pesadas no início e ao final de cada fase do período experimental (1 a 21 dias e 22 a 42 dias) para obtenção do consumo de ração, do ganho de peso e da conversão alimentar. Duas aves de cada repetição foram abatidas aos 42 dias de idade para avaliação da carcaça. Com a inclusão do farelo de girassol, o consumo diminuiu linearmente na fase inicial (y = 1185,1 - 2,1x; R² = 0,97), enquanto a conversão alimentar melhorou de forma linear no período total (y = 1,6404 - 0,0018x; R² = 0,62) e de forma quadrática na fase inicial (y = 1,3943 - 0,0069x + 0,0002x²; R² = 0,96). Não foi encontrada diferença significativa no rendimento de carcaça e dos cortes. Os melhores desempenhos econômicos foram obtidos quando as aves foram alimentadas com rações contendo 5% de farelo de girassol na fase inicial e 0% na fase de crescimento e no período total. A adição de 20% de farelo de girassol em rações para frangos de corte até os 42 dias de idade não prejudica o desempenho produtivo das aves.

Highlights

  • Nutricionistas têm buscado alternativas que tornem as formulações de rações mais eficientes, reduzindo custos e diminuindo a poluição ambiental

  • Entretanto, Oliveira et al (2003) concluíram que é possível a inclusão de 15% de farelo de girassol sem correção do teor de lisina e que sua utilização não afeta o desempenho geral e o rendimento de carcaça de frangos de corte aos 42 dias de idade

  • As aves e as rações foram pesadas no início e ao final de cada fase do período experimental (1 a 21 dias e 22 a 42 dias) para obtenção do ganho de peso, do consumo de ração e da conversão alimentar aos 21 e aos 42 dias de idade, da viabilidade e do índice de eficiência produtiva (IEP) aos 42 dias de idade, segundo a fórmula: Viabilidade = 100 - MO e IEP = ((PM * Viabilidade) / IA * CA) * 100, em que MO = mortalidade; PM = peso médio do lote ao abate; ID = idade de abate; e CA = conversão alimentar

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Summary

Revista Brasileira de Zootecnia

Efeito da utilização de farelo de girassol na dieta sobre o desempenho de frangos de corte. Rad & Keshavarz (1976) relataram que 17,5% de farelo de soja pode ser incluído nas rações sem suplementação de lisina, pois não tem sem efeito adverso no crescimento e na conversão alimentar de frangos de corte até 30 dias de idade. Furlan et al (2001) concluíram como melhor nível 15% de inclusão do farelo de girassol nas rações para frangos de corte com suplementação de lisina, o que representa 30% a menos de farelo de soja na ração. Entretanto, Oliveira et al (2003) concluíram que é possível a inclusão de 15% de farelo de girassol sem correção do teor de lisina e que sua utilização não afeta o desempenho geral e o rendimento de carcaça de frangos de corte aos 42 dias de idade. Objetivou-se avaliar os efeitos da utilização de farelo de girassol na ração de frangos de corte sobre o desempenho das aves, o rendimento de carcaça e dos cortes e a viabilidade econômica da produção

Material e Métodos
Resultados e Discussão
Composição calculada
Carcaça Gordura abdominal Peito Filé de peito Coxa e sobrecoxa
Literatura Citada

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