Abstract

O relato de experiência recobra a luta pela manutenção da Filantropia no Brasil, mediante a Reforma da Previdência, que garante acesso a mais de 600 mil estudantes da Educação Básica e Educação Superior, totalmente gratuitos, em instituições de educação públicas comunitárias. Objetiva-se sensibilizar o leitor para construir uma política de cooperação entre as Instituições de Ensino Superior (IES) públicas estatais e públicas comunitárias como estratégia para o acesso e permanência dos jovens empobrecidos na Educação Superior Trata-se do relato de vivências dos autores e suas instituições parceiras na luta pela manutenção da Filantropia como dispositivo para garantir o acesso e permanência de mais jovens na educação superior. O relato é acompanhado de dados documentais e diário de campo dos pesquisadores em suas ações junto à sociedade, governo e entidades educacionais. As Aprendizagens evidenciam: o desconhecimento do governo, dos parlamentares e sociedade sobre o tema; o reducionismo do conceito do que é público; a resistência das associações e pessoas pela causa filantrópica e a mobilização política das entidades filantrópicas na sensibilização dos parlamentares para um novo conceito de serviço público. Conclui-se pela resistência e vigilância na manutenção de vários dispositivos para a garantia da filantropia como forma de acesso à Educação Superior, especialmente dos jovens pobres.

Highlights

  • The experience report recovers the struggle for the maintenance of Philanthropy

  • aware of the need to build a policy of cooperation between state

  • This is the story of the experiences of the authors

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Summary

Introduction

Registramos o envio de uma carta3 ao presidente da República, Michel Temer, no dia 20 de março de 2017, alertando que, ao não tratar sobre o assunto da filantropia para as universidades comunitárias na PEC 287/16, e somente sobre os hospitais filantrópicos, no entender do Deputado Arthur Maia, o segmento educacional não poderia ser reconhecido como de assistência social. No Brasil, como relatado, a universidade pública, que é gratuita, acaba atendendo, pelo menos nos cursos mais concorridos, maior número de estudantes oriundos das escolas privadas, o que faria com que os mais de 2 milhões de jovens que hoje estudam nas filantrópicas, sendo 600 deles bolsistas (FONIF, 2017), não teriam acesso à universidade.

Results
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