Abstract

O artigo é originário de uma pesquisa bibliográfica que se propõe a retomar a contribuição de Paulo Freire para uma metodologia de educação e pesquisa participativa com o objetivo de indicar elementos para uma pedagogia crítica, a partir da releitura de Pedagogia do Oprimido e Educação como Prática da Liberdade. Em que pese a distância histórica, conclui-se que a busca de pedagogias alternativas críticas encontra, nestas obras, subsídios capazes de potencializar a (re)criação de metodologias de educação popular e pesquisa participativa na América Latina.

Highlights

  • A matéria publicada nesse periódico é licenciada sob forma de uma Licença Creative Commons – Atribuição 4.0 Internacional http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

  • A alternativa estaria na ordem da afirmação, oferecendo uma perspectiva de busca do elemento potencial a ser ativado em certo horizonte de sentido: um projeto transformador construído coletivamente na busca do ser mais

  • Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v

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Summary

EDUCAÇÃO LIBERTADORA PARA A SUPERAÇÃO DA CONTRADIÇÃO OPRESSORES E OPRIMIDOS

A educação libertadora proposta por Freire se constitui em uma das vertentes da pedagogia crítica na América Latina, na medida em que seu pensamento parte das condições de discriminação, violências, e desigualdades sociais “que faz com que a reflexão teórica seja indispensável e, por sua vez, a transformação da realidade por meio da práxis entendida como ação para a transformação” (ORTEGA, 2018, p. 121 – tradução nossa). A educação libertadora proposta por Freire se constitui em uma das vertentes da pedagogia crítica na América Latina, na medida em que seu pensamento parte das condições de discriminação, violências, e desigualdades sociais “que faz com que a reflexão teórica seja indispensável e, por sua vez, a transformação da realidade por meio da práxis entendida como ação para a transformação” Podemos identificar uma relação direta entre concepção bancária: comunicação como transmissão de informações, pseudoparticipação, ideologização ou alienação; de outro lado, a pedagogia dialógica crítica, problematizadora que integra a ação cultural: o diálogo, o engajamento que se constitui na conscientização como práxis libertadora. Ao invés de o oprimido ser respeitado na sua visão de mundo e na sua cultura, a educação bancária significa “[...] uma espécie de invasão cultural, ainda que feita com a melhor das intenções”

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA EDUCAÇÃO E BASES PARA A PESQUISA PARTICIPATIVA
INDICATIVOS DE UM MÉTODO DE PESQUISA NO PEDAGOGIA DO OPRIMIDO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Camile Pegoraro
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