Abstract
A historiografia ainda mesmo a regional tendeu a referirse ao Sertão nordestino como não-história, onde natureza e vida humana se consumiam num ciclo retomado de sobrevivência. Diferentemente, e tal como os estudos interdisciplinares e a historiografia recente têm vindo a demonstrar, o Sertão integra a história do Nordeste numa sequência de ciclos de desenvolvimento da economia e da sociedade brasileiras. Mas também apresenta vida própria, nos aspectos demográfico, econômico, etnográfico, educativo, sociocultural. A roça foi a principal estrutura de propriedade, poder e organização econômica e social. Em contraponto ao nomadismo e à errância, emergiram aldeamentos e locais de comércio fixo. Autarcia, particularmente sob a modalidade de município e urbanismo integram a modernização do Sertão, onde a educação trouxe um sentido para o progresso através da aculturação escrita, da alfabetização e da escolarização de novos modos e destinos de vida. Neste estudo, após um enquadramento sobre a história do Sertão, apresenta-se uma linha de progresso que inclui o desenvolvimento econômico, agrícola e industrial, a aculturação escrita, o urbanismo, o municipalismo. Na sequência, apresentase um breve historial dos municípios de Delmiro Gouveia e Paulo Afonso.
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