Abstract

Este artigo discute uma hipótese hermenêutica da exegese de Platão com o intuito de mostrar que, ante os paradigmas de leitura existentes, ela oferece resposta original para o problema da crítica aos diálogos médios contida nos diálogos tardios. Depois de comentar algumas dificuldades da interpretação de Platão (seção I) e a vigência de diferentes paradigmas de interpretação dos Diálogos, a hipótese basanística é apresentada (seção II) com auxílio de dois trechos da República. Em seguida, são analisadas algumas de suas vantagens (seção III) e alguns de seus problemas (seção IV). A conclusão aponta para seu caráter inovador e sua eficiência como ferramenta de leitura dos Diálogos.

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