Abstract

As tecnologias de descrição linguística e a formação docente, com vistas, respectivamente, à documentação, à conservação linguística e à educação escolar diferenciada, são importantes ações de fortalecimento das línguas e dos povos minorizados. Nessa linha de raciocínio, o presente texto objetiva discutir processos de formação docente na perspectiva intercultural, sustentados por ações que levem os estudantes a refletirem sobre a gramática de suas próprias línguas. Para tanto, o ponto de partida e o fundamento empírico da discussão são três experiências de formação de professores plurilíngues, realizadas pela pesquisadora durante seu próprio processo de formação como linguista, elaborando uma descrição gramatical de língua indígena e: 1) como monitora no magistério indígena de São Gabriel da Cachoeira-AM (SGC); 2) como professora no mesmo magistério; e 3) em curso voluntário na comunidade de Nova Vida-SGC. Essas experiências permitem repensar a suposta oposição entre formação docente e descrição gramatical, além de reconsiderar a complementaridade entre essas duas práticas.
 
 Yatuka pinimasa
 Ike, kua paperamiri upe akuntai musapiri viagi Tawa upe. Ampinima Nheengatu gramatika, purakisa ixe umbuesara. Yepesa viagi, 2007, apuraki monitora linguístika sui. Ixe, umbuesara Marcos asui 73 uyumbuesara ita Magistério Indígena yampinima kua papera Barekeniwa Taukusa. Mukuimsa viagi, 2007, ixe umbuesara Magistério Indígena upe. Yapuraki narrativas, jornal asui teatro Nheengatu rupi. Musapirisa viagi, 2008, ixe umbuesara Nova Vida upe. Yapuraki muzika Nheengatu rupi. Tenki yambue Nheengatu gramatika narrativa irum.

Highlights

  • As sociedades se reorganizam sociolinguisticamente e, com isso, o valor social das línguas em contato, geopoliticamente situadas e categorizadas, se modificam

  • This paper aims to discuss teacher training processes in an intercultural perspective, supported by linguistic standardization actions that lead students to pay attention on the grammar of their own languages

  • The starting point and empirical basis of the discussion is the experience of elaborating a grammatical description of indigenous language and three experiences of training of multilingual teachers: 1) as an auxiliary teacher in a teacher training course in São Gabriel da Cachoeira-AM (SGC); 2) as a teacher in a teacher training course in São Gabriel da Cachoeira-AM (SGC); and 3) in voluntary course in the community of Nova Vida-SGC

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Summary

YATUKA PINIMASA

Kua paperamiri upe akuntai musapiri viagi Tawa upe. Umbuesara Marcos asui 73 uyumbuesara ita Magistério Indígena yampinima kua papera Barekeniwa Taukusa. Musapirisa viagi, 2008, ixe umbuesara Nova Vida upe. Linguistic documentation in intercultural training policies for indigenous teachers

Tempos atuais
Yatirisa yanama tairũ surisa Tapurasi dabukuri
Considerações Finais
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