Abstract

O experimentalismo literário, tão em voga desde o Neorrealismo, torna-se solo fértil para que os escritores portugueses exerçam, de modo “libertador”, o seu ofício. Isso é visível no modo como cada um se apropria de fatos recentes da História Portuguesa para produzir material fictício, impetrando a travessia do real ao imaginário. Com isso, eles dão a entender que a partir da narrativa literária é possível questionar verdades cristalizadas, tendo como instrumento revolucionário, somente as palavras. E, é a partir dessa ideia, que, neste estudo, nos aprofundaremos nas especificidades do romance português contemporâneo, além de enfatizar a visibilidade dos romancistas portugueses na cena literária antes e depois da conflagração emblemática, que marcou o país, a denominada Revolução dos Cravos.

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