Abstract
Neste artigo, Nancy Fraser passa em revista a falência do modelo politicamente hegemônico de uma aliança entre uma versão progressiva das políticas de reconhecimento e uma versão regres- siva da política econômica, chamada por ela de neoliberalismo progressista. Frente à emergência de uma versão hiperreacionária do neoliberalismo, simbolizada por Donald Trump, a autora defende a ideia de uma versão progressista do populismo como ator contra-hegemônico no atual contexto social.
Highlights
Nancy Fraser passa em revista a falência do modelo politicamente hegemônico de uma aliança entre uma versão progressiva das políticas de reconhecimento e uma versão regressiva da política econômica, chamada por ela de neoliberalismo progressista.
“Hegemonia” é o termo que ele usa para o processo pelo qual uma classe dominante naturaliza sua dominação instalando os pressupostos de sua própria visão de mundo como o senso comum da sociedade como um todo.
Colocando essa ideia junto com as de Gramsci, podemos afirmar que o que fez Trump e o Trumpismo possíveis foi o colapso de um bloco hegemônico anterior – e o descrédito de seus nexos normativos distintivos de distribuição e reconhecimento.
Summary
Nancy Fraser passa em revista a falência do modelo politicamente hegemônico de uma aliança entre uma versão progressiva das políticas de reconhecimento e uma versão regressiva da política econômica, chamada por ela de neoliberalismo progressista. “Hegemonia” é o termo que ele usa para o processo pelo qual uma classe dominante naturaliza sua dominação instalando os pressupostos de sua própria visão de mundo como o senso comum da sociedade como um todo.
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