Abstract
As questões que envolvem a obesidade são multifatoriais. A orientação mais comum quanto a ela é o incentivo à perda de peso. Todavia, o resumo desta doença somente aos seus aspectos biológicos não tem sido eficaz. O objetivo deste trabalho foi trazer à tona uma reflexão acerca dos empecilhos que travam o cuidado à saúde de pessoas com obesidade. Trata-se de uma revisão narrativa e reflexiva sobre proposições que fogem unicamente do ponto de vista biológico. Foi construída uma discussão acerca de estigmas que travam a garantia à saúde de pessoas gordas. Percebe-se que o uso da ferramenta IMC não é eficaz individualmente, sendo indicada a nova classificação de perda de peso percentual, referente ao histórico de maior peso. Além disso, são indicados o desencorajamento de dietas restritivas, as orientações quanto ao comportamento alimentar, o acolhimento sem estigmas de profissionais de saúde e a garantia do acesso à saúde integral e humanizada.
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