Abstract

O artigo busca relatar e discutir a experiência da construção de um serviço de psicologia no enfrentamento ao assédio moral pessoal e organizacional no Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Santa Catarina, focando em problematizar a atuação da(o) psicóloga(o) e da psicologia nesse campo. Buscou-se investigar os dispositivos grupais como ferramenta de fortalecimento psíquico, coletivo e político frente a esse tema e relatar a experiência de mediar as intervenções coletivas. Contextualiza-se o assédio moral interpessoal e organizacional e a relação entre este e a estrutura do Poder Judiciário, as reformas administrativas, as contribuições da psicodinâmica do trabalho na compreensão da relação trabalho e subjetividade e a atuação dos sindicatos nesses casos. Foram mediadas quatro intervenções grupais em formato de terapia comunitária/grupos operativos de reflexão na modalidade on-line com as filiadas e filiados mediante inscrição prévia. Os resultados reiteram a bibliografia quanto às formas de manifestação desse tipo de assédio moral e mostram que os(as) trabalhadores(as) desenvolvem estratégias coletivas de defesa para lidar com o sofrimento no trabalho. A mobilização coletiva e o enfrentamento surgem através das brechas no real do trabalho e da política que, através dos afetos e da palavra, é ferramenta de mobilização psíquica e coletiva.

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