Abstract

A organização social em torno das grandes cidades é apontada como causadora principal da criação do sujeito da modernidade, o qual é, sobretudo, individualista e privatizado. A vida em meio ao nascente caos urbano e de aglomeração das multidões de pessoas possibilita delinearmos alguns modos de subjetivação consequentes e que emergem em tal configuração e contexto sócio-histórico e cultural. O poeta Charles Baudelaire é tido como personagem importante para a compreensão da modernidade, visto que traduziu a sensação do habitante citadino e assumiu papéis distintos frente a essa vida urbana. A partir de considerações breves sobre a cidade moderna, buscamos elencar modos de subjetivação da modernidade (materializados e expressos, sobretudo, nas figuras do dândi e do flâneur), apresentando algumas das características principais, para em sequência relacionar as formas de atualização, assunção e distorção destes pelos integrantes de uma popular subcultura juvenil inglesa surgida na segunda metade do século XX: os mods.

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