Abstract
Este ensaio tem como objetivo interpelar futebol e literatura, com a intenção de reflexionar a história e a memória, tensionando questões que possam desnaturalizar e combater o pensamento fascista. Deste modo, o presente escrito se propõe pensar o futebol pelo viés antifascista e democrático. Para tal, traz ao palco a literatura e o esporte, aqui ancorado na poesia e no futebol. Sob esta mirada, foram trazidos dois ex-jogadores ligados a história do Clube de Regatas do Flamengo (Sócrates Brasileiro e Adriano Imperador) para fazer convergência com dois personagens da poesia latino-americana (Manoel de Barros e Pablo Neruda). A partir da exposição de duas crônicas, que relacionam futebol e poesia, acredita-se na possibilidade de acompanhar a inscrição de um desejo “não-fascista”, que deve orientar toda e qualquer forma de pensamento educativo, que envolve o ensinar e o aprender, através da leitura.
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