Abstract
O conceito de sustentabilidade vai além da riqueza. Ela mostra dificuldades de viver em uma sociedade necropolítica que faz do gênero uma variável global de relações internacionais subjetivas e que necessita de políticas públicas inclusivas. Foucault e Bourdieu se entrelaçam em caminhos da biopolítica e do neocolonialismo de pessoas que possuem direitos e garantias, de corpos marginalizados. Estes corpos devem ser dispostos no apagamento de uma escola, na prisão, no afastamento de pessoas que detém e faz crescer o capital social e humano, pela higiene, pelo poder das normas e pelas resistências do não aceitar o que se impõe. O objetivo do artigo é comparar as contribuições de Foucault e Bourdieu no tocante a quem são as pessoas aptas a viver e as que se podem deixar morrer sem ninguém as reclamar.
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