Abstract
The objective of this study is to analyze the discourse of fear as an electoral campaign strategy and reflect on the conservative root of this speech and its appropriation by different political trends. For both aims, are used several concepts: source of fear (Mira & Lopes), secondary fear (Bauman), rationalization of fear (Hobbes; Ranciere; Adorno & Horkheimer), conservatism (Bobbio), culture of fear (Glassner) and spectacle (Debord). The main theoretical and methodological orientation of this work comes from the French Discourse Analysis, understanding political discourse (Charaudeau) as an expression of an era. It concludes that, in the current Brazilian electoral context the discourse of fear is used extensively by candidates and parties, regardless of ideological positioning. The use of fear in the electoral discourse, intensified by this culture of fear in the media, empties the political and electoral debate, spectacularizing the politics.
Highlights
Rationalization of fear (Hobbes; Rancière; Adorno & Horkheimer), conservatism (Bobbio), culture of fear (Glassner) and spectacle (Debord)
En‐ tretanto, esse é um discurso recorrente em campanhas eleitorais No período eleito‐ ral, candidatos e partidos políticos investem em elementos de diferenciação no en‐ frentamento da concorrência, cada vez mais acirrada, pelo voto
De acordo com Charaudeau (2011: 115), “o ethos relaciona‐se ao cruzamento de olhares: olhar do outro sobre aquele que fala, olhar daquele que fala sobre a maneira como ele pensa que o outro vê”
Summary
O não conhecimento de si mesmo é considerado uma das causas dos desentendi‐ mentos na história da humanidade. Em tempos de inten‐ sa disputa política, em que o ambiente social exibe o acirramento de posições ideoló‐ gicas, faz‐se necessária a investigação científica –objetiva e sistemática– da natureza humana e sua apropriação pelo discurso político eleitoral. En‐ tretanto, esse é um discurso recorrente em campanhas eleitorais No período eleito‐ ral, candidatos e partidos políticos investem em elementos de diferenciação no en‐ frentamento da concorrência, cada vez mais acirrada, pelo voto. O ataque aos adversários também é amplamente utilizado, empre‐ gando, muitas vezes, o discurso do medo para desconstruir e macular a imagem, criando um antiethos dos oponentes. Especificamente, pretende‐se identificar a utilização do discurso do medo para construção do ethos dos candidatos e antiethos dos adversários e sua apropriação por diferentes correntes político/ideológicas, durante as eleições para Presidente da República do Brasil em 2014. Finaliza com uma análise crítica do discurso do medo nas eleições
Talk to us
Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have
Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.