Abstract

A complexidade dos comportamentos suicidas requer uma abordagem multifacetada para sua gestão, envolvendo a avaliação de fatores de risco e proteção, bem como intervenções apropriadas. A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), por meio da sua Comissão de Emergências Psiquiátricas, elaborou diretrizes específicas para o manejo de pacientes com comportamento suicida, com foco em triagem, intervenção, prevenção e promoção da saúde mental. Embora a evidência disponível ainda apresente controvérsias e limitações, já é possível identificar a eficácia de certas intervenções para grupos específicos de pacientes. A recomendação atual inclui a combinação de várias técnicas, como o Plano de Segurança, que integra a avaliação de fatores de risco e proteção com medidas terapêuticas subsequentes. Destaca-se a necessidade de pesquisas adicionais para esclarecer abordagens com potencial específico para intervenção, visando sempre otimizar as estratégias de manejo do comportamento suicida e incorporá-las nas políticas públicas de saúde.

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