Abstract

A partir da análise de três relatórios elaborados pelo professor Ernesto Quesada, este artigo almeja refletir acerca das tensões entre os principais projetos intelectuais em debate na Argentina das primeiras décadas do século XX: as análises de orientação positivista (reivindicando, duplamente, uma aposta teórica e uma visão de organização universitária) e aquelas ligadas à preservação de uma “cultura do espírito”, conectada aos discursos fundacionais do campo universitário argentino. Observou-se que, através da análise dos relatórios, é possível capturar uma dimensão do debate que ultrapassa as contendas teóricas e aciona a necessidade de reflexão acerca das disputas disciplinares no campo universitário.

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