Abstract

Nos últimos anos, há uma forte tendência para produção de camarões marinhos em sistema de bioflocos. Este sistema favorece o aumento das densidades de estocagem utilizando menores áreas. Além disso, o uso de água de subsolo também pode ser uma alternativa para empreendimentos afastados do litoral. Em áreas subtropicais a temperatura é um importante parí­¢metro a ser considerado, pois pode reduzir o perí­­odo de cultivo em viveiros. Este estudo teve como objetivo avaliar a viabilidade da produção de Litopenaeus vannamei, comparando duas densidades de estocagem (100 e 150 camarões m-2), utilizando bioflocos e água do subsolo. O experimento foi realizado entre janeiro a abril de 2011 (105 dias) na Estação Marinha de Aquacultura (EMA/FURG), localizada na cidade do Rio Grande, RS, Brasil. Os camarões foram estocados em viveiros de 600 m² com pós-larvas de 0,08 ± 0,03 g (PL 40), sendo utilizadas três réplicas para cada tratamento. Os parí­¢metros de qualidade da água e composição iônica estavam dentro dos limites aceitáveis para L. vannamei. No desempenho zootécnico, a conversão alimentar em ambos os tratamentos pode ser atribuí­­da pelo consumo de flocos microbianos pelos camarões. As densidades apresentaram diferença significativa na produtividade: 9.748 e 13.860 kg ha- 1 para 100 e 150 camarões m-2, respectivamente. Embora a temperatura da água tenha diminuí­­do nas duas últimas semanas (19,4 °C), a sobrevivência foi 97 % (100 camarões m-2) e 88 % (150 camarões m-2). No sul do Brasil, as densidades testadas 100 e 150 camarões m-2 foram adequadas apresentando valores eficientes de crescimento, sobrevivência e conversão alimentar dos camarões. No entanto, a densidade de 150 camarões m-2 foi mais rentável devido í­Â alta produtividade. Neste estudo, a relação iônica foi mais baixa do que os valores da água do mar, mas isto não afetou o desempenho zootécnico dos animais. Em relação í­Â localização, deve-se levar em consideração que as condições climáticas nesta área possibilitam cultivo de camarão em viveiros durante os meses mais quentes.

Highlights

  • IntroductionThe Northeast region of Brazil is the largest producer of marine shrimp Litopenaeus vannamei species, with more than 95% of national production and the domestic market consumes the majority part of this commodity (ROCHA and MENDONÇA, 2015)

  • This study aimed to evaluate the feasibility of production of Litopenaeus vannamei, comparing two stocking densities (100 and 150 shrimp m-2), use biofloc technology and well water

  • Ionic ratio was lower than the values of seawater, but it did not affect the shrimp performance

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Summary

Introduction

The Northeast region of Brazil is the largest producer of marine shrimp Litopenaeus vannamei species, with more than 95% of national production and the domestic market consumes the majority part of this commodity (ROCHA and MENDONÇA, 2015). Most of the farms use semi-intensive systems, with densities between 10 to 30 shrimp m-2 and productivity around 2.5 t ha-1 per cycle (PONTES, 2006). Shrimp farming is currently growing in high latitudes, such as in southern Brazil (FREITAS et al, 2011). SOARES et al (2012) verified that the shrimps growth rate declined significantly at low temperatures. This occurs because the animals enter in the state of lethargy, confirmed by lower metabolic rates (WALKER et al, 2011). The grow-out phase in Southern Brazil can vary from six to eight months (PEIXOTO et al, 2003)

Objectives
Methods
Discussion
Conclusion

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