Abstract

Demonstramos o desenvolvimento de políticas linguísticas que possibilitam ações de educação indígena a partir das línguas nativas. Refletimos sobre estudos do léxico de línguas minoritárias, como as línguas indígenas brasileiras, a relevância de pesquisas de léxico de especialidade, que contribui para obras terminográficas e lexicográficas. Levando em conta a proposta da Terminologia Etnográfica (FARGETTI, 2019), é abordado o campo da culinária entre os juruna do Território Indígena do Xingu, Mato Grosso, e como seu tratamento em vocabulário terminológico pode contribuir para a educação bilíngue intercultural e para o registro de parte importante de uma cultura tupi brasileira. Para isso, uma metodologia específica de trabalho de campo é necessária, com um diálogo entre ciências: a do pesquisador linguista e a do especialista indígena em uma área do saber. Assim, é apresentada uma discussão de verbete em juruna, com suas subentradas, elaborado por Mondini (2014), em comparação com verbete de obra lexicográfica sobre outra língua indígena brasileira, kaingang, o que permite uma contribuição aos Estudos do Léxico e sua utilização no ensino.

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