Abstract

O artigo aborda as ‘reformas’ Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Novo Ensino Médio (NEM). O trabalho visa compreender a simultaneidade das reformas educacionais com tantas outras em curso. À luz do método materialista histórico e dialético de investigação, analisamos (I) o conteúdo das ‘reformas’; (II) o discurso propalado às massas com vistas à legitimação de ambas (BNCC e NEM); (III) a conjuntura econômica, política e social de sua alavancagem; (IV) as recentes propostas de organismos internacionais como OCDE e Banco Mundial, para solucionar a crise. Trata-se de uma análise teórica que busca dialogar o texto legal das ‘reformas’ e dos relatórios de organismos internacionais com a Teoria do Valor-Trabalho de Marx, mediado por referenciais que tratam das particularidades do capitalismo dependente, como Florestan Fernandes. Concluímos que (I) o conteúdo das propostas educacionais contradiz o discurso que as legitima, e apresenta ainda ressonância nas diretivas dos organismos internacionais; (II) essas reformas atendem às necessidades candentes das frações da burguesia brasileira, que vem operando reformas na estrutura e na superestrutura do bloco histórico com vistas à manutenção de sua supremacia.

Highlights

  • Este texto versa sobre duas das principais ‘reformas’1 educacionais em curso, quais sejam, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o

  • The aim of this study is to understand the simultaneity of educational “reforms

  • the speech spread to the public with the aim

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Summary

Bruno Gawryszewski

À luz do método materialista histórico e dialético de investigação, analisamos (I) o conteúdo das ‘reformas’; (II) o discurso propalado às massas com vistas à legitimação de ambas (BNCC e NEM); (III) a conjuntura econômica, política e social de sua alavancagem; (IV) as recentes propostas de. Tratao s se de uma análise teórica que busca dialogar o texto legal das ‘reformas’ e dos relatórios s de organismos internacionais com a Teoria do Valor-Trabalho de Marx, mediado por i referenciais que tratam das particularidades do capitalismo dependente, como Florestan ê. Concluímos que (I) o conteúdo das propostas educacionais contradiz o t discurso que as legitima, e apresenta ainda ressonância nas diretivas dos organismos e internacionais; (II) essas reformas atendem às necessidades candentes das frações da m burguesia brasileira, que vem operando reformas na estrutura e na superestrutura do bloco histórico com vistas à manutenção de sua supremacia.

Uma educação para a produtividade da força de trabalho
Referências t í f
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