Abstract
A temática ambiental tornou-se objeto de ampla reflexão nas últimas décadas, pautando discussões, delimitando e consolidando uma sólida presença, em especial nos debates acadêmicos. Surge nos anos 1960, dentro de um contexto histórico muito específico ”“ de contra cultura e críticas ao modelo de desenvolvimento predatório vigente ”“ e chega ao Brasil nos anos 1970, assumindo uma face singular, agora como uma crítica ao fim do “Milagre Econômico” e aos impactos ambientais resultantes dessa opção de crescimento. Conhecer seu processo de institucionalização é importante para compreender como a Sociologia Ambiental deixa o status de subcampo de áreas da Sociologia, como a rural, e conquista um campo específico. Neste trabalho, apresenta-se uma discussão sobre o “fazer” da Sociologia Ambiental brasileira, pensando-a como um campo de estudos estabelecido e que necessita refletir sobre sua construção teórica. Diante disso, visa-se analisar os artigos a respeito da temática “Ambiente e Sociedade” publicado nas principais revistas relacionadas a área de Humanidades do Brasil de 1980 até 2007, a partir do método de Análise de Conteúdo, e assim colaborar para a compreensão do processo de (re)fazer da Sociologia Ambiental como área especifica do pensamento sociológico.
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