Abstract

Resumo Neste artigo, inspirado nos estudos de ciência e tecnologia, revisitamos a hipótese de uma possível "genetização" da vida social causada pelo uso do teste de DNA em investigações judiciais de paternidade. Consideramos a produção e os efeitos do teste no contexto, primeiro, da evolução de provas científicas de paternidade, segundo, do aprimoramento de práticas de governo que facilitam a "legibilidade" da população e, finalmente, do quadro afetivo e material de algumas famílias contemporâneas. Esse percurso analítico nos leva a questionar as perspectivas que opõem o genético ao social e a valorizar as sutilezas contextuais dos mundos "locais". O mergulho nos detalhes etnográficos sugere que são em grande medida os elementos mundanos da experiência cotidiana que medeiam o impacto das tecnologias globalizadas.

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