Abstract

Com o objetivo de discutir a relação entre etnografia, história e memória, especificamente no que se refere ao modo como o ‘passado’ é percecionado, representado e usado no presente, projetando-se no futuro, o artigo reflete criticamente sobre uma pesquisa realizada nos anos 1990 sobre um bairro histórico e “popular” de Lisboa. O modo como diferentes tipos de temporalidades e de memórias são estrategicamente evocadas sob a forma de “mito de origem” ou de “marcha popular”, contribuindo para a definição de um pequeno território “tradicional” urbano, e o papel ativo que o processo etnográfico desempenha neste processo são alguns dos pontos analisados.

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